Paulo Freire nos
ajuda a pensar em uma nova pedagogia onde é
possível “ver” o aluno como um sujeito histórico que cria a sua própria realidade,
sendo capaz de dialogar e exercer sua capacidade crítica e sua autonomia tendo
como fundamentos, o conhecimento adquirido (Figuras 1 e 2). Uma
pedagogia que possibilita ao professor enxergar o aluno não como mero receptor
de informações segundo uma pedagogia da transmissão, mas como detentor de
informações e conhecimentos que tem competência para interagir com o
conhecimento que lhe é apresentado por meio de suas próprias reflexões. Assim,
o nosso papel como educador deve ser mediador entre o conhecimento e o aluno
que contribui com suas opiniões e conclusões.
Segundo Freire (1983:66):
O educador faz “depósitos” de conteúdos que
devem ser arquivados pelos educandos. Desta maneira a educação se torna um ato
de depositar, em que os educandos são os depositários e o educador o
depositante. O educador será tanto melhor educador quanto mais conseguir
“depositar” nos educandos. Os educandos, por sua vez, serão tanto
melhores educados, quanto mais conseguirem arquivar os depósitos feitos.
Figura 1 -http://peducativopfelipe2009.wikispaces.com/Orientaciones+metodol%C3%B3gicas
Figura 2 - http://filosofianosolon.blogspot.com.br/2011/02/o-primeiro-dia-de-aula-gabriel-chalita.html
Referências Bibliográficas
Disponível
em: <http://citacoesacademicas.blogspot.com.br/2011/07/freire-pedagogia-da-autonomia-1996.html>
Acesso em: 07 Mar. de 2014
Aliás, recomeçar é o que se tem de melhor a fazer. Inúmeras vezes precisaremos recomeçar do zero, sem pular etapas, mas enterrar o passado e escrever de uma forma diferente nas próximas páginas desse livro cheio de histórias que é a educação. A pedagogia da transmissão ficou obsoleta e devemos estar conscientes que a nossa tarefa é inovar a prática pedagógica!
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